
Quando você começou a escrever e o que inicialmente te inspirou?
Nunca fui boa em lidar muito bem com minhas emoções, guardava tudo para mim com receio de atrapalhar os outros. Em 2019, durante uma crise de choro comum de qualquer criança, senti a necessidade de desabafar. E ainda com o receio de incomodar, decidi escrever. Enquanto as lágrimas caíam, eu escrevia com aquela letra meio desleixada, sem me importar com a gramática. Quando me senti bem novamente, reli o que eu havia escrito. E gostei, comecei escrevendo textos com desabafos, e depois de uns anos, os textos se tornaram poemas.
Quais poetas ou escritores influenciaram sua escrita?
Sempre gostei de ler, porém, o gênero poesia não me chamava a atenção. Até que durante a pandemia, um algoritmo que eu utilizava muito, Pinterest, começou a me mostrar citações e frases, das quais comecei a me interessar. Comecei a pesquisar mais sobre os escritores apenas recentemente, entre eles: Clarice Lispector, Gabe Balzan, Fernando Machado, Charles Bukowski, entre tantos outros que conquistaram minha mais sincera admiração.
Qual foi sua inspiração por trás do livro “Meu Mundinho”?
Em 2022, passei por uma fase muito difícil, emocionalmente falando, por questões delicadas a respeito da minha família. Eu me sentia incompreendida, e tinha certeza de que outros jovens se sentiam da mesma maneira. Consegui superar a fase ruim depois de muito esforço, eu pensei que poderia fazer da minha arte um consolo aos jovens que também se sentiam incompreendidos, e da mesma forma, criar um tipo de guia para os pais que não conseguiam compreendê-los.
Existe um tema central ou um estilo que predomina neste livro? Como você escolheu esse foco?
O tema central se trata sobre a instabilidade presente na adolescência. A fase onde descobrimos que a vida é composta desses altos e baixos, momentos tristes, mas também momentos de alegria genuína. A instabilidade está mais presente em nossas vidas do que gostaríamos de admitir, e descobrir isso na adolescência pode ser muito mais difícil do que parece.
Como surgiu sua parceria com a Corven?
Sou neta do representante da Corven no Paraná, Silmar Luiz Vieira. Meu avô sempre me apoiou e me incentivou a sonhar alto. Em um jantar de fim de ano, tive a oportunidade de conhecer a equipe da Corven. Durante o bate papo, mencionei que tinha o intuito de publicar um livro em um futuro próximo, e que eu já estava me organizando financeiramente para conseguir arcar com os custos. Os diretores da Corven, Gustavo, Ricardo e Cadu, se mostraram interessados em minhas ideias, e meu avô, identificando uma ótima oportunidade, lhes fez uma proposta de bom grado. Caso a indústria patrocinasse o meu livro, a mesma receberia os exemplares da minha primeira edição para expor na feira da Autopar, e brindar os clientes queridos, afim de incentivar arte e cultura. A Corven aceitou, e pude ter a honra de fazer parte da parceria, com uma indústria de autopeças muito bem reconhecida.
De que maneira o apoio da Corven influenciou o processo de publicação?
Como mencionei anteriormente, eu estava me organizando financeiramente, guardando dinheiro e buscando novos recursos financeiros. Eu estava determinada a publicar minha obra. O apoio financeiro que a Corven me proporcionou, agilizou em meses o que eu teria conquistado em anos, talvez.
Que mensagem você gostaria de enviar para a Corven e para outras empresas que consideram patrocinar as artes?
A iniciativa da Corven de patrocinar meu livro, dando um lugar a arte e cultura, com certeza irá influenciar e incentivar outras empresas a fazer o mesmo. Trazendo assim, mais reconhecimento não só a literatura, mas a arte em geral. Realizando também o sonho de muitos jovens. Aqui deixo minha mais sincera gratidão e admiração a indústria Corven!
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